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História
Sanguedo tem origem antiga e é citada em velhos pergaminhos do ano 897, quando Gonsosinho e sua mulher Enderquina Pala aqui fundaram o já não existente mosteiro de S. Cristóvão junto à Igreja Matriz de Santa Eulália.
As gentes de Sanguedo vivem essencialmente da indústria e do comércio, sendo, nos dias de hoje, poucos os que trabalham os campos.
Terra conhecida por todos os cantos do mundo, onde labutam muitos sanguedenses, que muito ajudaram a desenvolver a freguesia ao transformarem velhas casas rurais em modernas vivendas.
Apesar de rejuvenescida, quem visita Sanguedo facilmente conclui que foi, e ainda é, uma terra de forte emigração, ao observar os casarões “abrasileirados”, muitas casas “afrancesadas” e as grandes vivendas “americanizadas”.
A tranquilidade social, o ar isento de poluição, a beleza do monte de S. Bartolomeu, a cor dos jardins e parques, a frescura do rio Uíma e a implementação da Zona Industrial, levou os nómadas trabalhadores das serras dos concelhos interiores de Arouca e Castelo de Paiva, a sedentarizarem-se em terras de Sanguedo, transformando, mais uma vez, o estilo de habitação – prédios de vários andares e casas pequenas surgiram para albergar estas gentes que aqui querem viver.
A Igreja Paroquial, dedicada a Santa Eulália, contrasta com os modernos edifícios da Sede da Junta de Freguesia, onde funciona um Posto de Assistência e Serviço Médico-Social e a Biblioteca, mas sem o equilíbrio paisagístico pelo enquadramento das “escolas velhas ” e da Praça ao Eleito Local, tornado a área aprazível e agradável.
Circular em Sanguedo é fácil porque a autarquia preocupa-se em colocar sinalética informativa, quer nas ruas quer nas entradas e saídas.
Sanguedo, geograficamente localizada na zona norte do conselho, assume integralmente o seu posicionamento periférico, através da mais salutar convivência, quer com o vizinho conselho de Vila Nova de Gaia, com o qual faz fronteira através da freguesia de Sandim, quer com as suas congéneres concelhias de Lobão, Vila Maior, Fiães e Argoncilhe.
Consciente de uma tradição histórica que a honra e distingue desde a fase da ocupação romana, Sanguedo patenteia a sua ancestralidade nos mais antigos topónimos designativos - uilla e frigisia de Sanganeto – referidos, respectivamente, em documentação da nacionalidade e nas Ordenações Afonsinas de 1220.
Detentora de uma vetusta fisionomia rural e laboriosa por tradição, a freguesia de Sanguedo foi, até há relativamente pouco tempo, um centro aglutinador de pequenas indústrias caseiras, às quais se sobrepõe, na actualidade, um conjunto diversificado de pequenas e médias estruturas empresariais, que emerge em função e por inerência das necessidades da vida moderna, destacando-se entre todas, a florescente indústria da construção civil.
Dinâmica e intransigente na forma como acompanha a evolução que os nossos tempos marcam, a freguesia de Sanguedo revigora as suas estruturas básicas e de bem estar, em função das necessidades crescentes de uma população que, quotidianamente, se vai tornando mais exigente na fruição deste tipo de bens.
O posto de assistência médica, o conjunto de escolas primárias e pré-primárias, o centro social de apoio à terceira idade e a biblioteca, entre outros, constituem, um conjunto de modernos e funcionais edifícios que, articulando-se entre si, convergem no sentido de dar resposta aos mais profundos anseios da população.
Embora em termos populacionais a freguesia de Sanguedo, seja das menos povoadas do conselho, pode dizer-se que a sua vivência sócio-cultural é das mais ricas. Alicerçada em colectividades que desempenham um papel fundamental nesta área, como acontece por exemplo com a dinâmica “Juventude de Sanguedo”, a pequena e pouco populosa freguesia pode orgulhar-se da vida associativa e cultural da sua população, que assim garante, de forma eficaz, a transmissão das tradições mais genuínas as gerações presentes e vindouras.